Seguem os roteiros do mês de Fevereiro, assim você pode acompanhar e saber quais as referências que os expositores se basearam para elaborarem as palestras. Basta clicar no título da palestra, para visualizar o texto.
(03/02/2013)
Deixai viu a mim os pequeninos
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VIII - itens 1 a 4
(05/02/2013 - 06/02/2013 - 10/02/2013)
Pecado por pensamentos e adultério
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VIII - itens 5 a 7
(12/02/2013 - 13/02/2013 - 24/02/2013)
Verdadeira pureza. Mãos lavadas
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VIII - itens 8 a 10
(17/02/2013 - 19/02/2013 - 20/02/2013)
As Leis de Deus - Trabalho
Livro dos Espíritos - Questões 674 a 685
(26/02/2013 - 27/02/2013)
Escândalos - Cortar a mão
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VIII - itens 11 a 17
Pecado por pensamentos e adultério
E.S.E. Capítulo VIII itens 5 a 7
PECADO POR PENSAMENTO. ADULTÉRIO.
5. Vós aprendestes o que foi dito aos antigos: Não cometereis adultério. Mas eu vos digo que qualquer um que tiver olhado para uma mulher cobiçando-a, já, em seu coração, cometeu adultério. (Mateus, 5:27 e 28)
6 A palavra adultério não deve ser entendida aqui no sentido que lhe é próprio, mas sim num sentido mais geral. Jesus empregou- a, muitas vezes, com um sentido mais amplo se referindo ao mal, ao pecado, e todo e qualquer mau pensamento, como ocorre, por exemplo, nesta passagem: Porque, se alguém se envergonhar de mim e de minhas palavras dentre esta geração adúltera e pecadora, o Filho do Homem também se envergonhará dele, quando vier acompanhado dos santos anjos, na glória de seu Pai. (Marcos, 8:38)
A verdadeira pureza não está apenas nos atos; está também no pensamento, pois, aquele que tem puro o coração nem mesmo pensa no mal. Foi o que Jesus quis dizer ao condenar o pecado, mesmo em pensamento, porque é um sinal de impureza.
7 Este ensinamento levanta uma questão, e se pergunta: Sofremos as conseqüências de um mau pensamento que não produziu nenhum efeito?
Cabe fazer aqui uma importante distinção. À medida que a alma, comprometida no mau caminho, avança na vida espiritual, vai-se esclarecendo e se desfaz pouco a pouco de suas imperfeições, conforme a maior ou menor boa-vontade que o homem emprega, em razão do seu livre-arbítrio.
Todo mau pensamento é, portanto, o resultado da imperfeição da alma, mas, de acordo com o desejo que tiver de se purificar, até mesmo este mau pensamento torna-se para ela um motivo de progresso, pois o repele com energia. É um sinal de esforço para se apagar uma imperfeição. Desta forma, não cederá à tentação de satisfazer um mau desejo e, após ter resistido, se sentirá mais forte e alegre com a sua vitória.
Aquela que, ao contrário, não tomou boas resoluções e ainda procura a ocasião de realizar um mau ato, se não o fizer, não será por não querer, mas, sim, pela falta de oportunidade favorável; ela é, assim, tão culpada quanto se o tivesse praticado.
Resumindo: a pessoa que nem sequer tem o pensamento do mal já realizou um progresso; para aquela que tem esse pensamento, mas o repele, o progresso está em vias de realizar-se. Aquela que, enfim, tem esse pensamento, e nele se satisfaz, é porque o mal ainda exerce nela toda a sua influência. Numa, o trabalho está feito; na outra, está por fazer. Deus, que é justo, leva em conta todas essas diferenças, ao responsabilizar os atos e os pensamentos do homem.